in

Slipstream, game brasileiro que mistura Cruis’n USA com Out Run – Análise

Slipstream, game brasileiro que mistura Cruis’n USA com Out Run - Análise

Slipstream é um jogo de corrida MUITO influenciado e inspirado na série OutRun, Cruis’n USA, Drifiting, com uma trilha Synthwave (mesmo não sendo fã do estilo, eu gostei) e no espírito dos arcades dos anos 90. Ele usa uma Engine pseudo 3D para fornecer uma experiência retro autêntica e bem atual. Depois de ser financiado via kickstarter em 2016 e postergado mais vezes, foi lançado de forma independente para PC em 2018.

O jogo é uma mistura de Horizon Chase Turbo com os indie’s PalmRide, Retrowave e 80’s Overdrive.

O curioso é que Slipstream foi quase inteiramente criado por uma pessoa, o Sandro Luiz de Paula, de Belo Horizonte. A trilha sonora e direção de som foram feitos pelo parceiro americano Stefan Moser, de Charleston, EUA.

🛑 Veja você – Pesquisei e não achei nada que referencia o Slipstream com o jogo antigo Slipstream 5000 (1995).

O jogo

Segundo o desenvolvedor, o jogo Slipstream roda em uma engine pseudo 3D, desenvolvida exclusivamente para o jogo. A engine usa a técnica conhecida como sprite scaling para criar a ilusão de profundidade, mas não há nenhum modelo 3D, ainda bem, no jogo. A proposta é se parecer ao máximo com os jogos do passado, mas aproveitando o poder das plataformas modernas e sempre rodando liso.

Depois de ter sido lançado para PC em 2018, ele finalmente chegou para os consoles.

Te liga que há inúmeras referências à franquia Sonic the Hedgehog espalhadas pelo jogo. Da tela-título aos nomes de mais ou menos metade das pistas.

História densa e complexa!

Sério isso? É um jogo de corrida! Pra que história!? Slipstream foca na corrida mas tem um pouco de texto, mais umas frases de cada rival e pronto!


Jogabilidade

A jogabilidade de Slipstream é bem simples. Ele entrega exatamente o que promete, mas com um detalhe especial para o drift, que é a mecânica mais importante para fazer as curvas. Você pode optar por ativar a derrapagem manual, ou usar a automática, o que torna o jogo mais fácil, mas também te faz perder velocidade.

Outra mecânica interessante é o fenômeno que dá nome ao jogo, o Slipstream, que é, basicamente, um vácuo que você pega dos outros carros, e que carrega uma barra de especial. Se você conseguir encher a barra, aumenta seu bônus de velocidade, e você consegue correr bem mais rápido.

Para quem viveu a época das locadoras, sabe que, ao acabar de ver uma fita VHS, antes de devolvê-la, você tem que rebobinar. O game possui uma mecânica similar a essa, só que sem VHS.

6 Modos de Jogo:

  • Grand Tour: Viagem panorâmica por cinco etapas, com pilotos rivais para vencer e caminhos ramificados para escolher.
  • Cannonball: Modo de corrida livremente personalizável com tráfego opcional, rivais e outros pilotos.
  • Grand Prix: Modo campeonato composto por cinco corridas com pontuações da temporada e personalização opcional do carro.
  • Single Race: Modo de corrida simples, com configurações personalizáveis.
  • Time Trial: Uma corrida solo contra o tempo.
  • Battle Royale: Um modo de corrida de resistência de eliminação.

5 Modelos de Carros: cada um com seus próprios atributos e estilo de jogo. Poderia ter mais opções de carros ou melhorias.

Arashi
Type23
Lynx
Epsilon
Aurora

Trilha sonora

A trilha sonora exclusiva também foi criada usando sintetizadores da época, como o Yamaha DX-21, que fazem o jogo soar tão autêntico quanto parece. Os sons é pipoca e guaraná, simples mas ótimo. Inclusive tem o som de rebobinar a fita que toca quando usa o PODER de voltar! Ouça a trilha!

Resumo da opera

Embora com alguns pequenos deslizes, Slipstream ainda é um deleite para qualquer fã dos clássicos. Tenho certeza que muitos irão acreditar que é um jogo de Mega Drive. Eu diria que é um jogo decente.

SOBRE ANSDOR

Situado em Minas Gerais, Sandro Luiz de Paula, também conhecido por seu apelido Ansdor, é um desenvolvedor de jogos, artista apaixonado e focado em fazer videogames coloridos, fortemente estilizados e intensamente expressivos. Para mais informações e atualizações sobre a Ansdor, visite www.ansdor.com e siga @ansdor no Twitter.

SOBRE A BLITWORKS

A BlitWorks é uma editora sediada na Espanha, que tem uma vasta experiência e se concentra em portar e publicar jogos premium de PC para consoles. A empresa começou em 2012, quando foi contratada pela SEGA para portar Sonic CD e Jet Set Radio. Durante os últimos anos, a BlitWorks portou e publicou versões para console de jogos indie como o aclamado beat’em up Fight’N Rage, Heroes of Hammerwatch: Ultimate Edition e, mais recentemente, Vagante. Para mais informações e atualizações sobre a BlitWorks, visite www.blitworks.com.

10

Jogabilidade

10.0/10

Sons e Trilha

10.0/10

Diversão

10.0/10

Gráficos

10.0/10

Ambientação

10.0/10

Contras

  • Pistas repetitivas

Postado por Guilherme Ferrari

Aqui é o Guilherme, GZ, hoster do podcast!

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Loading…

Fliperama de Boteco #316 – Black Belt (Hokuto no Ken)

Fliperama de Boteco #316 – Black Belt (Hokuto no Ken)

Fliperama de Boteco #317 - Como Jogamos os Jogos Antigos - Podcast

Fliperama de Boteco #317 – Como Jogamos os Jogos Antigos