A análise de hoje foi escrita por um convidado muito especial: Fernando Salvio. Jogador desde o Atari 2600 vai compartilhar conosco sua experiência com o Frostbite, desenvolvido pela Activision.


O Atari foi o primeiro videogame que tive acesso e joguei muita coisa boa nele. River Raid, Seaquest, H.E.R.O., Megamania, X-Man e muitos outros. Contudo teve um jogo que realmente me marcou. Ver aquele cenário de neve, a água, aquela espécie de pôr do sol degradê no fundo, o urso…  Frostbite realmente era um jogaço. Uma mecânica simples, pular nos gelinhos (chamávamos de jogo do gelinhos) para montar a casa, antes que o tempo acabe e você congele.

Arte do jogo

No início parece um jogo chato, personagem lento, pulos pequenos, devagar… mas conforme você vai passando as fases as coisas começam a mudar.  Arrisco dizer que é um dos primeiros jogos onde o personagem principal melhora com a experiência. Quero dizer que o protagonista fica mais rápido e os pulos vão muito mais longe.

E aí é que está a graça. 

O jogo em si também vai acelerando de forma incrível dando mais adrenalina a cada fase que você passa. Desviar dos inimigos, pular sem cair na água, comer os peixes, fugir do urso muito rápido… é muita coisa para pensar de forma extremamente acelerada.

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Depois de velho peguei para jogar e percebi que ainda me dou bem nele. Consegui fazer uns recordes bons, até gravei uma das jogadas e coloquei no YouTube, tentaram quebrar esse recorde, mas só no emulador, que é bem mais fácil devido o framerate do computador ser maior que das TVs de Tubo.

A seguir o vídeo original com mais de 10 anos onde mostro esse Record Pessoal. O destaque aqui vai para a trilha sonora.

Atualmente estou sem Atari pra jogar, mas qualquer dia quero treinar mais um pouco e quebrar meu próprio recorde. Forte abraço e espero que tenham gostado de ler esse texto.

Fernando Salvio