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Elden: Path of the Forgotten – Análise

Elden Path of the Forgotten – Análise

Você gosta de jogos mais curtos, com visual chamativo – com aquele inconfundível pixel art -, audiovisual e narrativa com foco no terror e com uma uma dose cavalar da temática Lovecraftiana?

O jogo é uma mescla de The Legend of Zelda e Another World com terror.

Obs: Não sabe quem é H.P. LOVECRAFT? Não? Veja esse vídeo agora!

Elden, Path of the Forgotten é um jogo indie que foi lançado em julho de 2020. Ele segue o gênero ação e aventura com vários elementos de RPG. Atualmente disponível para para Nintendo Switch e para PC, via Steam. O game foi inteiramente desenvolvido pelo desenvolvedor solo australiano Dylan J. Walker (Onerat Games) e publicado pela Another Indie, a mesma dos jogos Yuppie Psycho e da série SIMULACRA. O jogo chegou totalmente em português.

Elden: Path of the Forgotten totalmente em portuguÊs
Elden: Path of the Forgotten totalmente em português

História

Em Elden: Path of the Forgotten ‘nós’ iremos passar por uma missão emocionante: salvar a mãe do protagonista em uma terra destruída. Mas….. tem um porém importante. O jogo possuí uma premissa que move toda aventura do protagonista, mas não há ‘textos’ na tela informando o que está acontecendo. Em certos momentos aparecem frases numa língua indecifrável. Até achei que o jogo estava com problema na resolução, que era em algum idioma indecifrável, me lembrou muito Ico e Shadow of Colossus. Enfim, falta de narrativa no jogo não atrapalha em nada.

Elden: Path of the Forgotten com as suas constantes frases em um idioma estranho
Elden: Path of the Forgotten com as suas constantes frases em um idioma estranho

Jogabilidade

Tu começa a jogatina estilo “Largados e Pelados”, sem tutorial ou qualquer informação sobre a história e como tudo começou, apenas com uma pequena Cutscene. Tu tem que descobrir tudo, ou ver nas opções, e rapidamente vai aprender. O jogador tem a liberdade de usar uma variedade de armas e feitiços para combater qualquer situação em um ambiente muito estranho.

Importante: o jogo é desafiante. Você vai morrer muito. Vai morrer e morrer de novo e de novo! A ‘manha’ do jogo é atacar e se esquivar muito. Te prepara para usar muuuuuuuuuuuito a esquiva … pois, o movimento do protagonista é lento. E não podemos esquecer das magias que quando usadas gastam a barra de mana.

Em alguns momentos fiquei perdido sem saber o que fazer e isso poderá gerar aos jogadores alguma dificuldade em entender para que lugar ir ou o que fazer. Resumindo, parafraseando o Araketu, eu diria uma coisa para os jogos atuais: “…você me deixou mal acostumado…”.

Eu adoro HUD nos jogos e aqui ele foi implementado de uma forma bem diferente! Como assim? Ele desaparece durante a exploração e reaparece quando necessário. Infelizmente não achei uma forma de deixar sempre ativo.

 

Gráfico

O visual é inspirado nos clássicos dos 8 e 16 bits mas tem sua própria identidade que te leva a prestar atenção em detalhes de cada ambiente visitado. Entretanto, existem pontos que ficaram encobertos ou impossíveis de se acessar sem que tenha bastante custo. O ponto fraco fica pela simplicidade até em demasia dos menus.

 

Sons e Trilha

A trilha sonora é muito agradável de se ouvir, por vezes acompanhando o desenvolver da história em seus momentos de grande ação. Possui um um tema bem sombrio com uma trilha mórbida. Os efeitos sonoros são distintos para cada tipo de inimigo, e apenas se repetem respeitando essa distinção.

Resumo da Ópera

Elden, Path of the Forgotten, é um jogo que possui um visual muito bonito e chamativo. Possui suporte ao português e outros idiomas. Porém, pecou um pouco nos menus simples demais.

* Elden: Path of the Forgotten foi analisado no PC (STEAM), em cópia digital gentilmente cedida ao Fliperama de Boteco por parte da Editora.

Elden: Path of the Forgotten

8.9

Jogabilidade

9.0/10

História

7.0/10

Sons e trilha

10.0/10

Ambientação

9.5/10

Prós

  • Ambientação
  • Trilha sonora
  • Gráficos
  • Jogabilidade simples

Contras

  • Muito curto
  • História

Postado por Guilherme Ferrari

Aqui é o Guilherme, GZ, hoster do podcast!

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