A SPINA Studio, desenvolvedora polonesa recém-chegada ao cenário, acaba de revelar Phase Zero — um jogo de terror de sobrevivência que poderia, com facilidade, passar por um clássico perdido do PlayStation 1. Se você sente falta dos bons e velhos sustos poligonais, este é o convite perfeito para um passeio nostálgico (e apavorante) pelos anos 90.

Anunciado durante o Kinda Funny Spring Showcase 2025, Phase Zero não esconde suas inspirações. Com câmera fixa, cenários pré-renderizados exuberantes e personagens em glorioso low-poly, o jogo acena descaradamente para títulos como Resident Evil e Dino Crisis. A diferença? Ele não precisa de um memory card para salvar seu progresso — mas a tensão, essa é 100% autêntica.

A trama nos leva a 1994 (coincidentemente, o ano em que o PlayStation foi lançado no Japão). A repórter Mary e o engenheiro Guy, ferido e provavelmente questionando suas escolhas de carreira, encontram-se presos em Flint Peak, uma cidade portuária infestada por criaturas mutantes. E como se monstros horrendos não bastassem, há uma doença misteriosa se espalhando — porque sempre há uma doença misteriosa se espalhando.

A cada capítulo, os jogadores alternam entre os dois protagonistas, vasculhando ruínas em busca de suprimentos, decifrando segredos sombrios e, claro, tentando não virar comida de mutante. Se você se lembra da primeira vez que ouviu o som de uma porta rangendo em Resident Evil, já sabe o tipo de calafrio que esperar.

Visualmente, o jogo entrega uma homenagem afiada à estética noventista, mas com polimento moderno o bastante para não parecer uma fita VHS esquecida no porão. Os detalhes dos cenários são tão caprichados que você quase pode sentir o cheiro de ferrugem e umidade — um bônus sensorial que ninguém pediu, mas que ajuda a imersão.

Ainda sem uma data de lançamento definida, Phase Zero promete uma demo em breve.  Em um mundo onde a nostalgia vende, Phase Zero prova que há sempre espaço para mais um susto retrô. Só esperamos que Mary e Guy tenham mais sorte do que qualquer estagiário em laboratório de biotecnologia — porque, como sabemos, isso nunca acaba bem.

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