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Jogando no início dos anos 80

Crônicas de um Boteco - Rodrigo Reche - 16 de janeiro de 2019

Jogando no início dos anos 80
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Ganhei meu primeiro Videogame aos 3 anos de idade em 1984. Eu era muito pequeno e não me lembro de todos os detalhes. Nas primeiras memórias que tenho jogando, eu simplesmente já tinha o meu querido Atari 2600.

O primeiro jogo que tive o prazer de experimentar foi Enduro, afinal foi ele que veio junto com meu Videogame.

Engana-se quem pensa que eu fui uma criança solitária que passou a infância toda trancada em casa jogando Videogames. Eu tinha amigos que moravam próximos a minha casa, estávamos sempre jogando bola, brincado com os bonecos comandos em ação e correndo pelas ruas do bairro quando eu já era um pouco mais velho.

Mas minhas memórias mais nostálgicas sempre me remetem às jogatinas na minha casa ou mesmo na casa de meus amigos.

Toda a molecada que eu conhecia e brincava junto tinha o mesmo Atari 2600, ou algum de seus clones nacionais. Não tinha muita variação nos jogos e o pouco que tínhamos precisavam de muita imaginação para serem divertidos, uma vez que enfrentávamos as barreiras da limitação tecnológica.

Atari 2600

Mas nada disso atrapalhava nossa diversão. Inventávamos maneiras diferentes de jogar, criávamos campeonatos e preparávamos desafios para transformar nossa brincadeira preferida em algo ainda mais legal.

Um tempo depois de ter ganho o console, meu pai me presenteou com um Supercharger que permitia carregar jogos em fita cassete para o Atari através de um toca-fitas.

Esse acessório abriu um leque de novas possibilidades gigantesco. Com ele era possível gravar diversos jogos em casa copiando de uma fita para outra. Fitas de 60 minutos dava em torno de 30 jogos de cada lado (Lado A e Lado B).

Não demorou muito e eu tinha em casa uma biblioteca enorme de jogos em algumas poucas fitas cassete gravadas pelo meu pai. E aquilo era o paraíso para meus amigos que adoravam jogar e claro para mim.

Supercharger

Uma das coisas que a gente mais gostava de fazer para não jogar sempre os mesmos jogos era pegar uma dessas fitas aleatoriamente e jogar todos os jogos gravados ali sem fazer distinção ou sem pular nenhum jogo.

Como eram muitos jogos nunca sabíamos qual seria carregado para a jogatina da vez. Então, isso nos forçava a experimentar e conhecer muitas coisas novas.

Chamávamos essa modalidade de “Jogo Surpresa” e a jogatina só terminava com todos os jogos daquela fita escolhida desbravados.

Com o passar do tempo o Jogo Surpresa foi perdendo a graça, então estava na hora de inovar e incrementar a modalidade. Foi então que nasceram os famigerados “Campeonatos de Jogos Surpresa”.

Dessa vez percorríamos todos os jogos de alguma dessas fitas marcando a pontuação obtida por cada jogador em cada um dos cerca de 30 jogos.

Parte da emoção era torcer para no meio de todos aqueles jogos ter algum que você realmente dominava para conseguir uma pontuação mais alta e fazer a diferença no final da contagem.

Foram inúmeros torneios emocionantes com direito a catimba, mãos suadas e provocações das mais diversas.

Tudo era muito mais simples, mas nem por isso menos divertido. Quando eu digo para as pessoas que jogar um Videogame de última geração me dá o mesmo prazer de jogar o meu bom e velho Atari 2600 as pessoas não entendem. E isso é compreensível, já que não viveram as mesmas aventuras que eu vivi no começo dos anos 80 onde a imaginação era muito mais importante que o realismo.

Tags | atari, atari 2600, Crônica, Fita Cassete, Jogando no início dos anos 80, Rodrigo Reche, Supercharger
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Sobre o autor / Rodrigo Reche

Oi, eu sou o Rodrigo! Tenho 36 anos e sou completamente apaixonado por Videogames. Ganhei meu primeiro console, um Atari 2600, do meu pai em 1984 quando eu ainda tinha 3 anos de idade. Foi paixão a primeira jogada. Desde então passei por diversos consoles de todas as gerações, mas ainda guardo um carinho especial pelos consoles antigos e ainda hoje passo horas jogando os clássicos das gerações passadas.

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