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Car Quest – O jogo de plataforma de carrinho

Car Quest - O jogo de plataforma de carrinho

Siiiiiiiiiiiiim ele EXISTE!!! Nas andanças pela lojinha do Switch eu encontrei o jogo profetizado pelo nosso querido Guilherme GZ Ferrari: o jogo de plataforma de carrinho (ouça a parte citada no episódio Fliperama de Boteco #30 – Expressões HUE BR dos jogos)!!!! Chama-se Car Quest! Um jogo que me lembrou muito os jogos de plataforma 3D da 5a Geração.

Foi produzido e publicado pela Ezone e lançado em 25 de outubro de 2018 para Nintendo Switch. O jogo é um misto de exploração, puzzle e plataforma protagonizado por um carrinho azul com motorzinho pra fora.

Não é a primeira vez que vemos carrinhos fazendo coisas bem malucas: Rocket League provou que eles sabem jogar futebol, mas agora, puzzle plataform é a primeira vez!

Não é um jogo AAA, tem falhas, e confesso: só fui ver por causa da piada do GZ, massssssss acabei gostando muito!

Car Quest - O jogo de plataforma de carrinho para o Nintedo Switch
Car Quest – O jogo de plataforma de carrinho para o Nintedo Switch

Enredo

O Rei de Blockteria, uma cabeça voadora que lembra muito aquela mascara do Crash, trouxe um carro “à vida” com a tecnologia de Blockteria – que nos leva a entender que é um mundo digital e virtual – para resolver um grande mistério: algum evento aconteceu que o mundo todo sumiu, inclusive a memória do Rei, como se tivessem restaurado um backup de uma versão bem inicial do universo.

Tela inicial do Car Quest - O jogo de plataforma de carrinho do Nintendo Switch
Tela inicial do Car Quest – O jogo de plataforma de carrinho do Nintendo Switch

Sabe aqueles jogos que surgiram no saudoso Nintendo 64, como Banjo e kazooie, Mario 64, DK64? Os collectathon? A missão do carrinho é coletar itens (neste caso baterias) que liberam a entrada em portais (cada um precisa de um número mínimo de baterias) que nos levam a outros mundos para resolver puzzles e coletar artefatos que abrem mais caminhos para mais portais e, a cada mundo resolvido, uma parte da história, do grande mistério envolvendo o “evento que resetou o mundo” é revelado. Fiquei bem interessado até onde as trapalhadas do Rei contribuiram para o grande evento.

Na minha primeira impressão, eu achei esquisitão o jogo: me remeteu aqueles cenários de treino do Street Fighter 4, onde é uma sala digital que não tem nada!!!! Quase sem elementos de cenário!!! Um mundo Vazio! Eu pensei: putz! comprei uma demo!!! Mas para minha alegria, isso fazia parte da história!!!! Ufa!!! Conforme a história avança, você vai restaurado elementos do jogo: Arvores, abelhas, lago, peixes etc e assim o mundo começa a ficar mais vivo.

O que me irritou

Duas coisas me deixaram um pouco irritado com o jogo: a primeira é que quando você entra em um portal que já entrou alguma vez, por engano que seja, suas baterias são consumidas e você precisa terminar os puzzles novamente para poder sair. Não existe um Skip para voltar ao HUB principal.

Outra coisa que me deixou perdido foi a ausência de um mapa masssssssssss, talvez seja essa a intenção: a falta de um mapa.

Quando se resolve um puzzle e ele abre uma passagem, a câmera vai até lá, apenas uma vez, mostrando o que aconteceu e volta para o jogo, bem semelhante aos puzzles dos antigos Tomb Raiders.

Veredito

Como eu disse acima, não é um AAA: Não espere uma experiência cinematográfica milionária, nem gráficos inovadores. Mas é um jogo que me prendeu pela diversão. Foi muito relaxante coletar as pecinhas e abrir as portinhas. E a cada nova parte do Hub principal que se abria, eu sentia uma sensação de recompensa muito grande. Talvez essa seja a estratégia por trás de não ter um mapa. Uma alta dificuldade que faz você se sentir o máximo depois de alcançar o objetivo.

Senti falta de umas customizações no carro, cosméticas mesmo, acho que agregaria mais valor ainda neste game. Em conclusão: um jogão maluco, inesperado e com um pezinho na Quinta Geração. O preço dele é 10U$ na loja, mas peguei uma promoção e paguei 1U$. Foi honestíssimo!

E ai, o que você achou do jogo de plataforma de carrinho! Deixe seu comentário.

 

Postado por Renato Guardia

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